quarta-feira, 3 de março de 2010

Capítulo 2 - Enfermidade parte um

Tal qual é o meu azar, é o motivo que me levou às enfermidades consideradas graves. Graves por preocupação das autoridades públicas, mas são apenas tolices para que o povo mantenham-se em ordem.

Claro que todas as doenças devem ser tratadas com seriedade, não somente isso, mas também para que haja a cura correta, desse modo não deixando rastros e sequelas, vocês pobres leitores, já sabem qual a sequela que me restou, mais uma vez repetirei o virá nessas cronicas, afinal é o título e tema das minhas aventuras ou desaventuras, dependendo do ponto de vista, como se diria na teoria da relatividade.

Enfim, deixando subentendido para que o texto, além de poluido, não fique repetitivo, obsoleto, contarei em fora da ordem proposta na apresentação, algumas passagens por enfermidades, as de saúde físicas, me refiro obviamente.

Minha mãe sempre foi muito cuidadosa em seus afazeres, inclusive ao que se diz respeito à criação de seus filhos. Sempre amamentou no tempo certo os meus irmãos, sempre acompanhou de perto e à risca, os devidos cuidados e inclusive, a tão temida das crianças, as vacinas. Nós todos, os meus dois irmãos e eu tomamos todas as vacinas infantís pertinentes que são exigidas em território brasileiro. Todas, sem excessão.

Mas isso não me livrou de mesmo assim, fazer com que minha mãe passasse um feriado de dias das mães só comigo, fazendo-me companhia amorosamente.

Não!

Obedecendo a peraltice costumeira das crianças, num belo dia do mês de maio, enquanto minha mãe me dava banho, em banheira, pois eu ainda era muito novo, ela se descuidou por um instante com alguma atividade que não sei qual foi, acredito que talvez um chamado de uma vizinha, ou alguma atenção maior aos meus irmãos, eu simplesmente sair engatinhando pela casa, todo molhado. Para quem não conhece São Paulo, o mês de maio é o próximo ao inverno, portanto um tempo muito úmido, e gelado.

Dessa forma, você já deve suspeitar, qual foi o diagnóstico que foi dado pelo médico, para que ocorresse minha amorosa cena com minha mãe no hospital, qual fui hospedado por cinco dias de observação.

Depois disso até o final da adolescência aos dezessete ou dezoito anos, eu contabilizava quatorze pneumonias (algumas mais amenas, outras bem mais brandas).

Não que eu tenha algum problema de fragilidade em minha saúde, mas sim, de simples e arrogante insurgência familiar. Alguns aqui a chamam de arte, outros de endiabrado, outros ainda dizem que são coisas de meninos, mas para meu azar, eu estrapolei, com as pneumonias!

Até a próxima!